
Encantaria, Terecô, Mata ou Encantaria de Barba Soeira, é uma forma de pajelança afro-ameríndia, praticada sobretudo no Piauí, Maranhão e Pará. Em seus rituais, são cultuadas diversas divindades de origens diversas, tais como africanas (Voduns e certos Orixás), indígenas (O Raio, o Sol), católicas (o Deus único, o Espírito Santo e a Virgem Maria) e brasileiras (os Encantados e os Caboclos).
Diferente da Umbanda, na qual as entidades são espíritos de índios, escravos, etc, que desencarnaram e hoje trabalham individualmente (geralmente usando nomes fictícios), na Encantaria, as entidades não são necessariamente de origem afro-brasileira e não morreram, e sim, se "encantaram", ou seja, desapareceram misteriosamente, tornaram-se invisíveis ou se transformaram em um animal, planta, pedra, ou até mesmo em seres mitológicos e do folclore brasileiro como sereias, botos e curupiras. Na Encantaria, as entidades estão agrupados em famílias e possuem nome, sobrenome e geralmente sabem contar a sua história de quando viveram na terra antes de se encantarem.
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